segunda-feira, 28 de março de 2011

a queda do hífen – parte I

Pois é, ele caiu transformando muita palavra. Algumas das principais quedas foram em paraquedas (paraquedista/paraquedismo), mandachuva, dia a dia, fim de semana, mão de obra, pôr do sol, lua de mel, pão de ló, tão somente, à toa, mestre de obras, camisa de força, ponto de venda, mula sem cabeça, ponto e vírgula, pé de chinelo, pé de moleque, (cor de/política do) café com leite, café da manhã, pé de pato, pó de mico, cara de pau, pé de cabra, dona de casa, maria vai com as outras, bumba meu boi, disse me disse, tomara que caia.
No entanto, permanecem com hífen: vaga-lume, guarda-chuva, salário-mínimo, cata-vento, cor-de-rosa, ar-condicionado, vale-transporte, palavra-chave, tio-avô, bel-prazer, conta-gotas, decreto-lei, bem-me-quer, arco-íris, boa-fé, joão-ninguém, mesa-redonda, segunda-feira, pé-de-meia, arco-da-velha, mais-que-perfeito, água-de-colônia, à queima-roupa, ao deus-dará,  cara-pálida etc. Em gota-d’água e em todas as palavras compostas com apóstrofo também o hífen permanece: caixa-d’água, estrela-d'alva, mãe-d’água, mestre-d’armas, olho-d’água, pau-d’alho, pau-d’arco.
O porquê disso só Deus sabe.

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